O que se sente?
No
momento da contaminação pode ocorrer uma reação do tipo alérgica na pele com
coceira e vermelhidão, desencadeada pela penetração do parasita. Esta reação
ocorre aproximadamente 24 horas após a contaminação. Após 4 a 8 semanas surge
quadro de febre, calafrios, dor de cabeça, dores abdominais, inapetência,
náuseas, vômitos e tosse seca.
O médico
ao examinar o portador da parasitose nesta fase pode encontrar o fígado e baços
aumentados e ínguas pelo corpo (linfonodos aumentados ou linfoadenomegalias).
Estes
sinais e sintomas normalmente desaparecerem em poucas semanas. Dependendo da
quantidade de vermes a pessoa pode se tornar portadora do parasita sem nenhum
sintoma, ou ao longo dos meses apresentarem os sintomas da forma crônica da
doença: fadiga, dor abdominal em cólica com diarreia intermitente ou
disenteria.
Outros
sintomas são decorrentes da obstrução das veias do baço e do fígado com
consequente aumento destes órgãos e desvio do fluxo de sangue que podem
causar desde desconforto ou dor no quadrante superior esquerdo do abdômen até
vômitos com sangue por varizes que se formam no esôfago.
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Como se previne?
Por se
tratar de doença de acometimento mundial e endêmica em diversos locais (Península
Arábica, África, América do Sul e Caribe) os órgãos de saúde pública (OMS –
Organização Mundial de Saúde - e Ministério da Saúde) possuem programas
próprios para controlar a doença. Basicamente as estratégias para controle da
doença baseiam-se em:
- Identificação e tratamento de portadores.
- Saneamento básico (esgoto e tratamento das águas) além de combate do molusco hospedeiro intermediário
- Educação em saúde.